sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Termômetro

 O termômetro, instrumento que serve para medir temperaturas, consta essencialmente de um reservatório de vidro, que contém mercúrio ou álcool colorido. Esse reservatório prolonga-se por um tubo finíssimo, quase da espessura de um cabelo. O tudo é fechado na extremidade, e no interior não existe ar.
 Para se graduar um termômetro, determina-se primeiro o ponto correspondente aos 100º, e isso é feito colocando o aparelho em vapor de água fervente. O mercúrio ou álcool dilata-se e sobe no tubo, até atingir um ponto onde não sobe mais: é o ponto de ebulição da água, a pressão de 76cm de mercúrio. Nesse ponto marca-se o traço correspondente aos 100º. Depois determina-se o ponto correspondente a 0º, mergulhando o termômetro em gelo fundente, muito bem triturado. Nesse caso, o líquido desce pro tubo, até alcançar um ponto onde não desce mais; nesse ponto, marca-se 0º. Para completar o termômetro, basta apenas dividir a distância entre os dois pontos em cem partes iguais, cada uma correspondendo a um grau. Se quisermos, podemos prolongar o termômetro para além dos limites 0 e 100, utilizando sempre a mesma graduação.
 Esse termômetro que aprendemos a graduar chama-se centígrado, e é utilizado nos países que seguem o sistema decimal. Há também o termômetro Fahrenheit, com graduação diferente.

sábado, 1 de junho de 2013

Caixa de descarga

Esse modelo antigo de caixa de descarga ainda existe em alguns banheiros antiquados. Seria interessante levantar-se a tampa de uma dessas caixas para observar o engenhoso dispositivo que  está la dentro.
No centro da caixa, existe uma campânula ou sino, que, pela pressão da água mantém fechado o tudo de saída; a vedação é completada com auxilio de uma aureola de borracha, se a gente puxar a correntinha que está do lado de fora da caixa, fazemos subir o sino, e a água do reservatório desce rapidamente.
Logo que o reservatório fica vazio, começa a encher-se de novo com outra água que entra por um tubo colocado na parte superior. A medida que a água sobe eleva uma boia que aciona uma válvula de obturação, e a água para de entrar. Isso quer dizer que a caixa está cheia e pronta para funcionar de novo.
O sistema , apesar de muito engenhoso, era delicado e, portanto sujeito a falhas. Além disso tinha o inconveniente de ocupar muito espaço nas dimensões do banheiro. Por isso quase todas as caixas foram substituídas por vólvulas de descarga, muito mais simples e igualmente eficaz.


Aquecedor

Os caloríferos, ou fogões de aquecimento, funcionam com óleo diesel. Esses aparelhos são constituídos, essencialmente, por uma câmara de combustão, na qual um queimador é alimentado por uma mistura de ar e óleo diesel; uma tubulação de descarga dos gases queimados: um permutador de calor; de onde partem as tubulações de ar quente; e uma câmara de admissão de ar frio, que desemboca no permutador. A circulação é feita por ventiladores.


Sifão

O sifão tem numerosas aplicações. Com ele se impede a passagem de gases de cheiro desagradável através das tubulações. Para se obter um sifão com essa finalidade , na bacia do lavatório do banheiro, por exemplo, basta que o tudo tudo de saída de água debaixo da pia, seja dobrado em forma de U, formando um sistema de vasos comunicantes. Na curvatura desse U acumula-se um pouco de água, que serve de tampão e não deixar subir os gases fétidos. Essa água que se acumula é constantemente substituída pela água jogada na pia, portanto não tornando risco de se tornar fétida.
Outro tipo de sifão é o que se utiliza quando se quer transferir um liquido de um recipiente para outro, sem emborcar o primeiro. Introduz-se  um tubo de borracha ou de plastico no recipiente cheio, aspira-se o liquido  com a boca, até encher o tubo, depois colocando a outra extremidade no recipiente que deseja encher.
Há ainda o chamado sifão de bar, que é constituído por uma garrafa de vidro grosso, revestida por uma proteção de metal, para se evitar o perigo de estilhaçamento, uma vez que contem água e gás carbônico a grande pressão. A rolha é hermética, e dispõe de uma alavanca que, quando baixada com a mão, faz o sifão lançar um esguicho de água carbonada, que gaseifica as bebidas em que se mistura.



Vaporizador

O vaporizador , ou pulverizador, recebeu ultimamente, por influência estrangeira, os nomes de atomizador e spray. Qual que seja o nome que lhe de, o sistema de funcionamento é sempre o mesmo: introduzindo ar sob pressão dentro de um frasco que contenha um liquido, este sai pulverizado, em minusculas gotículas. O ar sob pressão pode ser introduzido com uma pera de borracha, ou embolo. Os vaporizadores são muito utilizados por senhoras, para aspergir perfume, laque, desadorantes e produtos de beleza.


Radiador

Os radiadores apresentam configuração diferente, dependendo da forma de geração do calor. Pode ser produzido por um fluido quente, pela combustão de um gás ou pelo aquecimento de uma resistência elétrica. Os radiadores podem ser de ferro fundido, de aço ou de alumínio.
Os radiadores a gás, que tem um bico piloto e uma serie de bicos por onde sai o gás, podem aquecer por radiação ou convecção. Os primeiros possuem uma substancia refratária que é levada ao rubro pela chama do gás, e o calor é emitido por um refletor de metal polido; os últimos aquecem o ar ambiente, que entra em contato com suas paredes. Os radiadores, chamados de recuperação, emitem calor, simultaneamente, por irradiação e por convecção.
Os radiadores elétricos de luz negra, difundem calor por convecção; seu núcleo de aquecimento está encerrado num receptáculo projetor; os luminosos emitem calor, principalmente por irradiação. Há radiadores elétricos dotados de ventilador, que faz o ar passar através das resistências incandescentes.
Entre os radiadores de luz visível, um dos modelos mais populares é o radiador parabólico, em que a resistência elétrica é montada sobre um cilindro de barro refratário. Há ainda  os radiadores elétricos de acumulação, que vão armazenando calorias para expulsa-las depois lentamente.


Fósforos

Vai longe em que apareceram os primeiros fósforos, simples palitos embebidos em enxofre fundido, que era preciso por em contato com uma substancia já em ignição para se inflamarem. Os fósforos químicos só no final do século passado. Eram muito perigosos, e só se inflamaram quando mergulhamos em acido sulfúrico; depois, apareceram outros, também perigosos, porque na composição entrava fósforo branco, muito toxico. Com sucessivos aperfeiçoamentos, chegou-se aos fósforos atuais.
Entre os milhões de pessoas que utilizam fósforos, poucos sambem o que existem dentro daquela minúscula cabeça, que se inflama quando esfregada em uma superfície áspera? A composição química da cabeça do fósforo é muito complexa, e nela entra entram, pelo menos, cinco produtos: cloreto de potássio, bióxido de manganês, bicromato de potássio, sulfeto de antimônio e vidro moído.

Os fósforos chamados de segurança só podem inflamar-se, quando esfregados em superfícies ásperas de tipo determinado, mas alguns fósforos de cozinha podem ser riscados em qualquer superfície. Os de segurança tem que haver um lixa friccionada na caixa, em que cuja composição entram fósforo e amorfo e uma substancia abrasiva , aglutinados em uma goma especial.